Trocar a pressa pela presença, através do Chi Kung terapêutico
Vivemos num tempo em que a pressa se tornou a norma, não a exceção, e urge aceitar o convite para o reencontro interior através do Chi Kung terapêutico.
Na verdade, os dias sucedem-se num ritmo acelerado, dominados por listas de tarefas, ambientes virtuais, notificações e pensamentos que nos projetam para tudo, menos para o momento presente.
Nesta corrida silenciosa, muitas vezes contra nós próprios, desconectamo-nos do corpo, das emoções e daquilo que realmente precisamos. Ao longo deste artigo vamos lançar pistas de como pode reduzir o stress, melhorar o sono e reconectar com o corpo através da presença no dia-a-dia.
Quando o corpo pede pausa e grita pela atenção plena
A pressa crónica tem um custo. Instala-se o cansaço persistente, surgem insónias, ansiedade, dores difusas, um mal-estar difícil de nomear. O corpo começa a dar sinais de que algo não está bem!
E nós? Muitas vezes ignoramos, até que se torne impossível continuar no mesmo ritmo.
Aprender a estar presente não é uma utopia. É uma prática.
Para começar pode deter-se em algo tão simples quanto parar e respirar. Cultivar a atenção plena no dia-a-dia ajuda-nos a sair do modo automático, a regular o sistema nervoso e a encontrar novamente equilíbrio.
Deste modo, encaminha-nos para o bem-estar, para a necessidade de pausa e descansar.
Chi Kung terapêutico, um movimento que cura ao serviço da saúde integral
Uma das formas mais eficazes de regressar à presença é através do Chi Kung terapêutico.
Esta é uma prática ancestral chinesa que conjuga movimentos lentos, respiração profunda e concentração. Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário ter experiência nem grande preparação física. Esta prática é acessível a todos, e pode ser adaptada a diferentes necessidades, inclusive terapêuticas.
Há três princípios subjacentes a esta prática: movimento, respiração e concentração. Em geral o Chi Kung caracteriza-se por movimentos e ou posturas em que a respiração e a mente são utilizadas de forma direcionada.
Os benefícios do Chi Kung terapêutico são muitos e há diversos estudos a falar sobre eles. A prática regular ajuda:
- a reduzir o stress e a ansiedade;
- a melhorar a qualidade do sono;
- ao equilíbrio do sistema imunitário e reduz a inflamação crónica;
- a combater problemas cardiovasculares (regula a pressão arterial e o ritmo cardíaco);
- na saúde mental e emocional.
Há outro aspeto que não podemos nunca esquecer: trabalha a energia vital (o Qi) e convida-nos a escutar o corpo com mais respeito e presença.

Abra as portas à presença no dia-a-dia
Incorporar o Chi Kung terapêutico na rotina não requer grandes mudanças. Bastam 10 a 20 minutos por dia para iniciar uma transformação profunda. Um momento ao acordar, antes das refeições ou ao final do dia pode tornar-se num verdadeiro ritual de reencontro consigo mesma(o).
Caminhar com consciência, respirar devagar, sentir o corpo enquanto se move. Já viu que são gestos simples que têm um impacto real na forma como vivemos o quotidiano.
O melhor de tudo isto é que é nesse espaço de pausa que a verdadeira cura começa.
Permita-se à mudança interior para um maior equilíbrio emocional
Se sente que a pressa tem guiado os seus dias e que o corpo pede silêncio e pausa, talvez seja tempo de escutar.
Como já vimos anteriormente, o Chi Kung terapêutico é mais do que uma prática, é, antes de mais, uma via de reconexão com o essencial.
Se acha que é preciso esperar o momento ideal, está a enganar-se. O primeiro passo, aquele momento ideal por que tanta anseia, pode ser tão simples como parar… e respirar.
Às vezes só precisamos de um incentivo de acompanhamento profissional para fazermos acontecer e o momento chegar.
“Recomeça… se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.” (Miguel Torga)
Recebeu o convite? Na Júlia Rocha Integrative Health estamos à sua espera para uma sessão experimental. O seu bem-estar está já aqui: no corpo, na respiração, no agora!